Fica o vazio, após o tchau. Fica o fantasma, quando o concreto se vai. Ficam as marcas de poeira ao redor dos quadros e longos fios substituindo o ar. Ficamos eu e você, aqui e aí. Um vazio momentâneo, uma saudade permanente, uma dor que vai e vem, alternada com uma apaixonada e obcecada psicose, que só entende quem sente. Mas vai passar, quando você voltar.
Cacá Prado
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